“A caridade jamais acabará”
Como bem sabemos, ao desejar uma paróquia com a proteção do Menino Jesus de Praga, estava no coração de Dom Jaime um desejo transcendente: que as crianças conhecessem, amassem e seguissem a Jesus. Portanto, idealizou esta paróquia para ser um sinal, uma referência às crianças, e que nela, Igreja, os pequeninos encontrassem seu lugar. Desejo inspirado no próprio evangelho, pois ali vemos que Jesus ama as crianças e quer ser encontrado pelas mesmas: “deixai as crianças vierem a mim. Não as impeçais, porque as pessoas assim é que pertencem o Reino de Deus” (Mc 10,14). Não diferente à sua época, que obstaculizavam as crianças impedindo-as de ir ao seu encontro, também hoje vivemos situações semelhantes onde em algumas instâncias colocam barreiras parecidas. No entanto, da mesma maneira de antes, hoje, em meio as contradições deste tempo, a voz de Jesus continua a ressoar: deixem estes, que eu amo tanto, virem ao meu encontro.
A catequese tem por missão apresentar a Jesus às crianças, revelando seu projeto salvador. Contudo, não deseja somente apresenta-lo, tão pouco o seu projeto, mas levar os pequeninos a atitudes, palavras, atos semelhantes ao de Jesus. Pensando assim, é que mais uma vez a catequese nos surpreendeu. Estou falando de uma atitude missionária caritativa que levou os catequizandos da segunda etapa à uma visita ao asilo São Vicente de Paulo. E bem sabemos que o AMOR é atitude nobre do cristão. Atitude indispensável, pois, tudo passa, menos o amor (cf. 1Cor 13,8). E como diz o Senhor, amar aquele que nos ama é fácil, difícil é amar o desconhecido, amar aquele que não tem nada de material a nos oferecer. Foi para amar que os catequizandos foram envidados. Uma experiência, que certamente, será eternizada em seus corações. Experiência que nos faz, a todos, compreender o sentido da Eucaristia.
Obrigado aos pais por mais uma vez confiar em nossos catequistas, e pelos senhores permitirem que as crianças, suas pérolas preciosas, aproximassem de Jesus, encontrado no idoso. Obrigado as crianças, pelo comportamento e pela atitude nobre em realizar este trabalho. E por fim, com o coração repleto de alegria, agradecemos aos catequistas e à coordenação pela dedicação, empenho, amor e coragem em mais uma etapa vencida. Deus os abençoe sempre.
“Assim também a fé, se não se traduz em obras, por si só está morta” (Tg 2,17).
Carinhosamente, Pe. Reginaldo Teruel Anselmo.
Paróquia Menino Jesus de Praga, Maringá, 17 de setembro de 2012.